
Aula 19 - 30.04.07
Hoje a aula foi no anfiteatro do bloco C. Assistimos a um documentário chamado Surplus. O vídeo se inicia com cenas chocantes de destruição de lojas famosas e caras. Ex: Mc Donalds. Muita gente ferida lutando contra o consumismo mundial e a favor da igualdade social entre os povos, enquanto Bush defende em seus discursos o consumo excessivo. Um escritor, John Zerzan (não sei se é assim que se escreve o sobrenome dele, mas valeu a tentativa),diz que o consumismo não traz plena satisfação e para mudarmos o mundo de hoje, deveríamos praticamente voltar a idade da pedra, onde não necessitávamos do excesso de bens materiais e vivíamos em harmonia com a natureza. Acredita que protestos passivos seriam os ideias, mas não funcionam na prática. É preciso derramar sangue para ser ouvido. Considera o trabalho uma violência e talvez por isso não trabalhe e tenha sua renda gerada em torno de doações de sangue e do que ganha com elas. Em contrapartida com as idéias dele, o vídeo mostra a alienação de trabalhadores de um país subdesenvolvido, que trabalham em condições precárias para exportar matéria prima para os países desenvolvidos. Steve, funcionário da Microsoft, dá palestras para os demais funcionários sobre motivação e os faz acreditar que o caminho do sucesso é o desenvolvimento desmedido. Bill Gates afirma que a tecnologia aproxima as pessoas, mas na verdade sabemos que ela nos afasta de envolvimentos humanos, restringindo as relações pelo computador, celular e etc. Continuando a seqüência de imagens chocantes, o vídeo mostrou uma fábrica de bonecas sexuais feitas de silicone e que chegam a custar 7 mil dólares. Cabe a nós pensar em quantas famílias seriam alimentadas com esse dinheiro, para enxergar o absurdo consumista de quem chega a comprar uma boneca dessas. Carros de luxo são mostrados em contra partida ao socialismo de Fidel Castro, com pessoas vestindo roupas iguais e defendendo o consumo apenas necessário. Depois foi mostrado uma entrevista com uma cidadã cubana que foi para Europa e dizia do seu encantamento com as propagandas, proibidas em seu país, os fast-foods, e disse que comeu sem parar. Como eu não acredito em extremismo, creio que o ideal seria o equilíbrio. Se todas as pessoas tivessem, mais ou menos, uma renda financeira igual, diminuiria vários problemas que temos no mundo, além de aumentar a qualidade de vida e fazer-nos evoluir como nação, mundo e como espécie humana.
Um comentário:
OIII, Alliny valeu por comentar no meu blog, amei o seu, e realmente acho que os jovens estão muito parados, antigamente quando o Brasil ia para frente era quando faziam manifestações, passeatas, etc, e agora ninguém faz nada... Vamos agir um pouco!
BJKS
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