
Aula 22 - 07.05.07
Bom, a essência da aula de hoje foi um debate sobre indústria cultural e cultura de massa. A sala foi dividida em dois grupos, cada qual defenderia uma teoria e seriam atribuídos pontos para os que melhor argumentassem. Eu defenderia a indústria cultural, que como já disse, concordo com os argumentos por eles fornecidos para essa tese. Mas, perguntando aos meus colegas sobre o debate, que infelizmente não tinha cabeça para participar, me disseram que discutiram sobre argumentos para indústria cultural, mas depois o André inverteu os grupos, portanto, o grupo em que eu estaria falou sobre cultura de massa. Uma pena minha mente estar confusa e triste. Gosto muito de todas as aulas de Fundamentos Científicos da Comunicação, mas o fato de ter perdido o emprego, com parcelas da universidade atrasadas e isso pondo em risco o curso que amo tanto, me deixaram profundamente triste. Mais triste ainda o motivo da minha demissão. Desculpe a parte acadêmica do blog, mas o usarei para desabafar mais uma vez. Creio que meu chefe é homofóbico, pois me demitiu simplesmente porque namoro uma menina. Porque não o processo? Primeiro porque ele tem negócios com gado, que nesta terra do esterco são altamente viáveis e influenciáveis. Conhece todas as pessoas importantes dessa cidadezinha monopolizada e ruralista. Além de ser advogado e ter feito tudo debaixo dos panos. Seria a palavra de uma humilde estudante, contra a de um ricaço conhecido e respeitado. O que me cansa é reconhecer o quanto ainda temos que amadurecer em termos sociais. Será que terei que me esconder como os marginais para conseguir manter um emprego e me formar? Uma pena os homossexuais ainda serem tão reprimidos e medrosos, porque se todos resolvessem se rebelar, a sociedade teria que nos respeitar, nem que fosse na marra. Estimativa feita ano passado, em julho, época da parada gay da cidade, haveriam 45 mil homossexuais em Uberaba. Para uma cidade com menos de 300 mil habitantes é um número significativo. Porque então ainda temos que fingir que amamos socialmente igual aos outros, apenas para não sermos reprimidos? Deveríamos nos unir, não apenas nas festas, mas quanto a criar protestos, projetos, passeatas e o escambau para que essa sociedade hipócrita perceba que somos profissionais competentes, pessoas de caráter, dignas e principalmente, sinceras com nossos sentimentos. Não te peço aceitação, eu não preciso dela. Apenas te peço respeito, para que eu possa te respeitar também.
Bom, a essência da aula de hoje foi um debate sobre indústria cultural e cultura de massa. A sala foi dividida em dois grupos, cada qual defenderia uma teoria e seriam atribuídos pontos para os que melhor argumentassem. Eu defenderia a indústria cultural, que como já disse, concordo com os argumentos por eles fornecidos para essa tese. Mas, perguntando aos meus colegas sobre o debate, que infelizmente não tinha cabeça para participar, me disseram que discutiram sobre argumentos para indústria cultural, mas depois o André inverteu os grupos, portanto, o grupo em que eu estaria falou sobre cultura de massa. Uma pena minha mente estar confusa e triste. Gosto muito de todas as aulas de Fundamentos Científicos da Comunicação, mas o fato de ter perdido o emprego, com parcelas da universidade atrasadas e isso pondo em risco o curso que amo tanto, me deixaram profundamente triste. Mais triste ainda o motivo da minha demissão. Desculpe a parte acadêmica do blog, mas o usarei para desabafar mais uma vez. Creio que meu chefe é homofóbico, pois me demitiu simplesmente porque namoro uma menina. Porque não o processo? Primeiro porque ele tem negócios com gado, que nesta terra do esterco são altamente viáveis e influenciáveis. Conhece todas as pessoas importantes dessa cidadezinha monopolizada e ruralista. Além de ser advogado e ter feito tudo debaixo dos panos. Seria a palavra de uma humilde estudante, contra a de um ricaço conhecido e respeitado. O que me cansa é reconhecer o quanto ainda temos que amadurecer em termos sociais. Será que terei que me esconder como os marginais para conseguir manter um emprego e me formar? Uma pena os homossexuais ainda serem tão reprimidos e medrosos, porque se todos resolvessem se rebelar, a sociedade teria que nos respeitar, nem que fosse na marra. Estimativa feita ano passado, em julho, época da parada gay da cidade, haveriam 45 mil homossexuais em Uberaba. Para uma cidade com menos de 300 mil habitantes é um número significativo. Porque então ainda temos que fingir que amamos socialmente igual aos outros, apenas para não sermos reprimidos? Deveríamos nos unir, não apenas nas festas, mas quanto a criar protestos, projetos, passeatas e o escambau para que essa sociedade hipócrita perceba que somos profissionais competentes, pessoas de caráter, dignas e principalmente, sinceras com nossos sentimentos. Não te peço aceitação, eu não preciso dela. Apenas te peço respeito, para que eu possa te respeitar também.
4 comentários:
Oi Alliny. Você tem razão em tudo que você disse. a sociedade careta ainda tem muita dificuldade para "engolir" os gays. Mas é por isso que a briga é boa! Se a cultura é um padrão de comportamento, nós estamos aí para transformá-la constantemente, não é mesmo? Seu ex-patrão é passado, não passa de um fantasma, ele já era e tem que ser enterrado logo. Acende uma vela preta pra ele. O futuro está com você, Alliny. Curta bastante suas crises e avante!
realmente, Alliny. A sociedade infelizmente continua a ser um jogo doentio de hipocrisia e carregada de preconceitos ridículos.O mais impressionante é o fato de ainda haver pessoas retrógadas que levam ao extremo a discriminação, assim como seu ex- patrão. concordo plenamente com todos seus argumentos e espero que algum dia a sociedade possa se despir da máscara da "moral inabalável". me choca o fato de uma cidade como Uberaba, ainda ter esse pensamento homofóbico. até em quirinópolis, minha cidade, cuja popilação não passa de 50 mil habitantes há um respeito maior entre homossexuais e heterossexuais. Um abraço e continue na luta!
brigadu pelos posts acima... o q faz a gnt ter forças p continuar brigando são pessoas como vcs, q entendem e apoiam
bjus
É isso alliny, vamos lutar !
Estou nessa com você, eu quero é ser feliz e ser respeitada.Todos nós merecemos respeito, e o respeito começa assim lutando pelo nosso espaço na sociedade.Só não entendo a menti dessas pessoas, porque um casal hetero, pode beijar publicamente.E um casal homo não!Causa espanto, nojo, estranhesa etc...
Como se diz uma amiga minha AFFERSON PARA ELES.
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