9 de maio de 2007

COCA COLA COMPANY - DELÍCIA OU DESASTRE?


Aula 21 - 05.05.2007
Assistimos a um documentário que detalha a trajetória da companhia mais popular mundialmente e a segunda mais cara, perdendo apenas para o Google. Criada para ser um elixir contra dor de cabeça e ressaca, a coca cola caiu no gosto das pessoas, sendo então projetada não para os doentes, mas para pessoas saudáveis, passando a ser um refresco. Antes utlizava-se a cocaína em sua fabricação. Hoje em dia, os fabricantes juram que
apenas utlizam a folha de coca sem a cocaína, mas esse fator apenas contribui para uma dose extra de proibido e sedução em volta do refresco. Utilizando de mulheres elegantes e bonitas nas suas propagandas feitas a mão na época, a coca atraia tanto as consumidoras por querem ser o que a personagem da figura era e os consumidores por quererem "consumir" a moça da imagem. Já lucrando muito, vendendo muito e atingindo marcas impressionantes, a coca passou a ter vários concorrentes que colocaram em seus produtos nomes semelhantes. Para driblar a concorrência e não permitir que seu público confundisse os produtos, a coca inventou a garrafa de vidro com o slogan já inserido, permitindo que fosse reconhecida até no escuro, pelo nome em alto relevo. Além desse diferencial, a garrafa ainda tinha curvas como o corpo e o vestido da garota propaganda. Com o tempo e cada vez mais admiradores, a cia investia cada vez mais em propaganda e com isso aumentava os lucros. Com a chegada da pepsi ao mercado, houve uma disputa assumida pela pepsi, mas negada pela coca, entre dois refrigerantes com sabores bem parecidos, mas um público bem diversificado. A pepsi percebeu que a coca era um refrigerante de classe média alta e com isso tentou atingir as classes mais inferiorizadas, como as periferias. Tanto que um dos comerciais mais famosos da época foi feito pela pepsi com o astro Michael Jackson, cantando com meninos de periferia. Logo depois veio a criação do slogan "Geração Pepsi", que atraiu a atenção para o produto, querendo mostrar uma geração feliz e de bem com a vida pelo fato de beber o refresco. Em contra partida, a coca faz um comercial exaltando o produto como se fosse um deus, ou uma religião. Essa briga permanece até hoje, com comericais altamente caros e criativos, visando lucros cada vez mais altos para ambas as companhias. Achei interessante o depoimento da psicologa contando o caso de uma paciente que disse a ela uma vez que sofria por não pertencer a geração pepsi. Fiquei pensando em como esses comercias podem atingir a vida das pessoas em várias áreas, criando utopias em volta do que deveria ser apenas um refrigerante. Há colecionadores fanáticos pela coca-cola, que impressionam com seus vários produtos que contém a marca da mesma.


Até o papai noel, da forma como pensamos hoje é fruto de um comercial da coca. Antes disso, era conhecido como São Nicolau e era magro, com feições rígidas e usava verde, amarelo e eventualmente vermelho. Daí surgiu a idéia de fazer um papai noel gordo, com bochechas rosadas, usando roupas que imprimiam claramente as cores do refrigerante. Isso se firmou tanto, que hoje em dia quase ninguém conhece essa história e acha que o papai noel foi sempre assim e é uma coisa natural e não fabricada.



Enfim, o documentário nos mostra o poder da propaganda na venda de produtos e na introdução das imagens na vida das pessoas que passam a comprar não o produto em si, mas a imagem que ele representa.

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