30 de março de 2007

CULTURA: UM CONCEITO ANTROPOLÓGICO


Aula 10 - 23.03.07

Começamos a estudar o texto título desta postagem e pude quebrar mais um conceito que tinha estabelecido: o que é cultura. De ínicio percebi que, como muitos outros conceitos, o de cultura foi pré-estabelecido sem maiores estudos e detalhes sobre o tema. A impressão que fica é que os estudiosos, professores, etc, nos passam conhecimentos, sem certeza, para simplesmente darem uma posição socialmente. Acreditavam que cultura é passada geneticamente, mas já foi comprovado que um indivíduo de qualquer nacionalidade que se submeter a outras culturas pode se adaptar facilmente a ela, ou ser inserido nela se for submetido quando criança. Há diferenças também sobre culturas e os sexos. Em determinados lugares, o que é tido como trabalho de mulher pode ser trabalho de homem em outros lugares. Vimos que o ambiente também não explica isso e um exemplo do texto são os lapões e os esquimós que vivem num ambiente muito semelhante, mas tem comportamentos diferentes. Segundo os antropólogos o aprendizado cultural depende do processo de endoculturação ou socialização, concluindo, "o homem age de acordo com seus padrões culturais, ele é resultado do meio que foi socializado".

29 de março de 2007

A ASSUSTADORA MOFOCA


Aula 9 - 19.03.2007

Então, nosso querido professor André, mal deixou-nos respirar e já nos informou sobre a Mofoca. O que seria isso? É uma mostra de fotonovela cantada, apresentada para todo o curso de comunicação social e que tem como incentivo do teacher a vaia dos alunos expectadores. Isso muito nos animou a fazer um trabalho sem erros, como se fosse possível. O trabalho consisti em quadrinhos de fotonovela, com uma história interessante, onde os alunos do grupo são os personagens. São 12 quadrinhos e em 4 deles, inclusive na capa, deve-se aparecer mensagem subliminar. A história tem que seguir a Jornada do Herói e nunca se deve aparecer todos os componentes do grupo em um quadrinho, já que um deles tem que ser o fotógrafo. Nessa mesma aula formamos nosso grupo com sete componentes: Mariane, Edgar, Renato, Sthefania, Klésia, Elienay e eu. Usaremos um conto de minha autoria, adaptado para a jornada do herói como referência da história. Espero que com nosso trabalho árduo, fique interessante para recebermos o mínimo de vaias possível...(risos)

28 de março de 2007

FINALIZANDO O SEMINÁRIO COM AMOR



Aula 8 - 16.03.2007

Amo falar de amor e por isso amei o seminário de hoje. Ao entrar na sala, vejo as luzes cobertas de vermelho e que vontade de amar...(risos). Depois uma palhacinha que falava de amor lindamente e da mesma forma bailarinas e um bailarino representaram um triângulo amoroso. Aplausos para Mariana cantando e Fabíola tocando violão. Aplausos para todas as meninas que tiveram essa brilhante idéia e na minha opinião foi o melhor capítulo do livro. Depois vimos uma anjinha e um casal flechado pelo cupido, demonstrando as animais que existem em nós. Para finalizar a aula, André, nosso querido professor, pega o violão da Fabíola emprestado e me faz isso que vocês veram abaixo.
É, ele realmente fez isso e foi o máximo. Aplausos para o teacher mais phodástico e viajado do curso de comunicação social. Aplausos para todos os alunos do seminário e abaixo, como falamos de amor, vo deixar uma de minhas poesias. Espero que gostem.
MENOS

Não quero menos que um romance
Com script já ensaiado
Cenas melosas
Repletas de beijos, mãos e anseios
Não quero menos que best-seller
Com história envolvente
Cenas entorpecentes
Sensuais, carinhosas e sentimentais
Não quero menos que você
Seus perfeitos gestos infantis
Seus perfeitos gestos maliciosos
Seus perfeitos gestos ardentes
Não quero menos que suas palavras
Tantas vezes engraçadas
Outras vezes dramatizadas
Às vezes "romantizadas"
Não quero menos que seu cheiro
De suor
De perfume
De ciúme
Não quero menos que seus lábios
Delineados
Quentes
Molhados
Não quero menos que seu corpo
Suado
Fervendo
Acabado
Entregando os pontos
Exausto
Satisfeito
Não quero menos que o céu
As nuvens
Os sonhos
Cada sensação que se funde
Não quero menos que viver
Ao seu lado
Em cima
Por baixo
Ter a vida comparada a um filme de amor
Sem cortes
Roteiros
Personagens
Onde erramos e encenamos de novo
E as minhas lembranças filmam tudo
Algo além de pele
Do toque
Da emoção sentida
Do tato
Do bafo
Do fato
Algo além de querer
Escolher
Decidir
Saber o que é ser completo
Inteiro
Sublime
Não quero menos que felicidade
Portanto me deixe cuidar de você
E cuide de mim quando necessário
E simplesmente me permita te olhar
Te respirar
Te sentir pulsar
Permita-me ser feliz
Simplesmente porque você existe
E colori, desenha, enfeita, pinta e borda
A minha vida
Te amo e não posso sentir menos que isso

13.09.06
00:18h(Alliny Araújo)

27 de março de 2007

ASSESSORIA DE IMPRENSA: UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO



Lendo o observatório, me deparei com o inconformismo de Marcelo Salles ao se sentir diminuído como jornalista por não trabalhar em um veículo de informação que atende a grande massa. Os assessores de impresa distinguem diretamente os veículos a que interessa ou não a seu assessorado. Só que com isso, além de censurarem indiretamente os leitores de mídias alternativas, ainda impedem o profissional independente de trabalhar, ter acesso a informação e coagem a liberdade de imprensa do mesmo. Isso nos mostra claramente a tentativa de persuassão através dos grandes veículos informativos, que muitas vezes, pretendem usar o leitor como meio de expandir um pensamento único e de preferência ignorante referente a vários assuntos. Os assessores nada mais fazem que contribuir para que isso ocorra, tirando dos jornalistas independentes e muitas vezes mais conscientes, o direito de informar seus leitores. O desinteresse e o fechamento dessas portas através dos assessores de imprensa cria, até mesmo dentre os jornalistas, um sentimento de conformismo com a situação. Muitos deles já se acostumaram a não terem as mesmas oportunidades que seus colegas em empresas que abragem as massas. Marcelo defende o protesto público e a ética de seus colegas jornalistas que, muitas vezes não entendem que certos assessores apenas lhe sorriem porque trabalham em determinada empresa, caso contrário teriam os mesmos problemas dos outros menos favorecidos por esses fatores que não deveriam ser pertinentes na hora de passar uma informação. Também vejo como ele o fato de os pequenos serem os que se impenham para gerar consciência crítica na massa e levar a ela outro lado da informação, muitas vezes censuradas por conveniência na mídia de maior alcance público. Termino concordando com ele, sobre ser lamentável a categoria não ter um Conselho para denunciarmos esses abusos cometidos pelos assessores de imprensa.

23 de março de 2007

CAPÍTULOS 9,10 e 11

Aula 7 - 12.03.2007
O primeiro grupo encenou um jogo de sinuca, onde havia um narrador, dois jogadores concentrados no jogo, uma jogadora viajando e a outra prestando atenção no mp4 sobre a mesa, quase caindo. O grupo quis mostrar como a falta de comunicação pode atrapalhar ou ajudar na hora de ganhar um jogo.


O segundo grupo mostrou a figura do pensador, para demonstrar a linguagem corporal da mesma. E também nos mostraram como a música pode ser marcante quando entrou um menino vestido de Ayrton Senna.



O terceiro grupo e o melhor de todos na minha opinião (risos), foi, é claro, o meu grupo. Nós ficamos com o capítulo onze, que fala principalmente das caricaturas. Para encenar o capítulo e para compreensão melhor da nação de estudantes que nos ouvia, enquanto meus colegas de grupo explicavam o capítulo, eu fazia a caricatura dos meus professores queridos, frisando que o mais querido deles é o André (aplausos). Destaque para mim com aquela peruca loira linda, com aquela saia da tataravó do Edgar e vestida de André. Destaques também para a vermelhidão da face deste mesmo querido professor quando me viu imitando-o e aplausos para o Lourenço que brincou brilhantemente de imitar também alguns professores.





21 de março de 2007

CAPÍTULOS 6, 7 E 8

Aula 6 - 09.03.2007
O grupo que apresentou o capítulo seis, encenou num ambiente de danceteria, duas moças conversando e reparando os gestos de uma outra moça que elas não gostavam. Durante essa observação, elas ressaltavam o que o corpo estava querendo dizer. Até mesmo de uma forma sutilmente agressiva. Destaque para o Lourenço que interpretou um robô brilhantemente.

O grupo seguinte apresentou o capítulo 7 e também encenou num ambiente de boate. Apagaram as luzes, levaram jogo de luz e fumaça. Destaque para o mini vestido vermelho que demonstrava a vontade da mulher em ser desejada.



O terceiro grupo a apresentar demonstrou um debate da fala e dos gestos corporais, cada qual defendendo suas vantagens. Depois disputaram também a sua eficácia na conquista de uma mulher, que diga-se de passagem foi representada por um rapaz. Destaque para todas as vezes que ele quase caiu e nos matou de rir.





13 de março de 2007

Sua cannabis é um esterco. E sua imprensa?


Fernando Soares Campos escreve sobre a suposta legalização do uso da maconha no Brasil e como isso é discutido no tão falado e usado Orkut. Ele ressalta que os meios de comunicação torcem o nariz para o site de relacionamento, sem levarem em conta o número estrondoso de usuários, sendo estimado 90% de brasileiros cadastrados. É normal que se ouça inúmeras desvantagens do site, como comunidades que abordam preconceito, pedofilia ou pornografia. Mas esquecem das vantagens de relacionamento, entretenimento, discussão de idéias entre iguais, expansão de conhecimento e até mesmo punição daqueles que demonstram caráter duvidoso, podendo ser expulso do site pelas denúncias dos usuários. O escritor diz no seu artigo que abriu um tópico em várias comunidades do orkut com o tema: "Sua cannabis é um esterco? Legalização já!" Segundo ele, muita gente contribui com as suas opiniões e até mesmo mudam o modo de pensar quando se vêem diante de argumentos fortes a favor. Ele também aborda o fato de algumas pessoas acharem que só a classe mais pobre da sociedade consome drogas. O que é uma grande mentira tendo em vista que quanto mais dinheiro, mais pura e maior a quantidade do consumo. O governador Sérgio Cabral afirma que a punição do tráfico traz mais problemas do que a legalização. Afirmação que tenho que concordar, pois o tráfico aumenta o valor da droga e assim os usuários que não tem dinheiro partem para a violência, o proibido aumenta o poder da curiosidade e o fato de ser proibido não gera o medo necessário para o não consumo dos intorpecentes. Se houvesse a legalização geral, teríamos sim vários indivíduos morrendo de overdose e com isso um alerta geral nos que ainda estão iniciando ou que se iniciariam posteriormente. Além de acabar com o tráfico, pois diminuindo drasticamente o valor da droga, não seria tão viável vendê-la. Fernando Soares também ressalta o fato da imprensa se limitar a publicar declarações do governador, talvez com medo que isso influencie a sociedade de alguma forma. Enfim, achei interessante esse tipo de abordagem, que deveria ser exposto para um público maior, até para que as pessoas pudessem formular as suas opiniões a respeito.

CAPÍTULOS 3,4 E 5.

Aula 5 - 05.03.2007
Antes das apresentações, André nos indicou dois livros: O retrato de Dorian Gray e Nosso homem em Havana. O primeiro grupo a apresentar falou sobre o capítulo 3 do livro "O corpo fala". Entraram três meninas na sala de aula, vestidas de "patricinha", hippie, roqueira e atleta para demonstrar que as roupas influenciam e muito no pré-conceito que fazemos de uma pessoa. Devemos perceber as entrelinhas ao invés de só olhar. Eles criaram um produto ótimo e fizeram uma propaganda horrível para demonstrar que a propaganda é a alma do negócio. André ressaltou a importância de observar a linguagem corporal na prática, dizendo que costumamos olhar para o mundo, mas não ver a sua profundidade. Explicou que a gravata simboliza o pênis e por isso os islâmicos acham um insulto o homem que a usa. Temos que saber também que quando observamos a comunicação corporal do outro, podemos nos induzir a pensar algo que não é real.



O grupo que apresentou o capítulo 4 disse que o nosso rosto expressa sentimentos e mostram 3 situações. Na primeira delas havia uma mãe que briga com a filha por causa do namorado que a trai e lhe dá um pé na bunda. A filha inconsolável vai falar com a mãe e ela por sua vez esboça um sorriso irônico que quer dizer: "Eu te avisei".
Na segunda situação havia uma moça que trabalhou o dia inteiro estressada e quando estava indo embora, para finalmente se divertir, o chefe a manda ficar e fazer hora extra. O sorriso dela quis dizer: "Já que não tem jeito mesmo".
Na terceira situação havia um rapaz que acabou de arrumar uma namorada e tá sonhando com ela quando de repente a encontra. Ele dá um sorriso largo e os olhos ficam bem abertos e brilhantes. Esse é o sorriso espontâneo, básico e simpático.
O outro grupo, que apresentou o quinto capítulo, falava sobre harmonia e desarmonia. Primeiro entraram três meninas de branco e preto simbolizando teclas de um piano. Um rapaz chega imitando o Michael Jackson fantasiado de orelha. As teclas do piano fazem dé ré mi harmonicamente e depois desarmonicamente. Nessa hora a orelha entra em coma.





4 de março de 2007

ENTRELINHAS


AULA - 04 - 26.02.07.

O professor André iniciou a aula falando sobre o centro de mídia independente e nos pediu para que se possível tentar publicar algo no site. Comentou sobre os blogs, principalmente sobre uma matéria do observatório, que fala do aumento de mortes entre os jornalistas e do poder de persuassão dos mesmos sobre os leitores. Falou sobre um texto de jornalismo voluntariado, que seria um problema para os jornalistas formados, já que estão ocupados lugares no mercado de trabalho. Logo após começou a demonstração de mensagem subliminar. Esse tipo de mensagem fica implícita numa mensagem maior, quase sempre buscando nosso inconsciente. O cérebro enxerga as coisas ao contrário, por isso as crianças muitas vezes vêem imagens de cabeça para baixo. Nós que acostumamos a enxergar como fazemos. Desde o renascimento, as mensagens subliminares existem. Nessas mensagens, a imagem figurativa sugere uma figura e a abstrata não se preocupa em formar uma figura. Podemos manipular formas que não são as prioritárias. Uma figura, que é o elemento principal da imagem, só surge em contraste com seu fundo, que é o complemento. O subliminar inverte figura e fundo e o fundo informa uma intenção ao inconsciente. A música também faz parte dessa interpretação do subliminar, ajuda a dar sentido às coisas. Enfim, a legislação proíbe mensagem subliminar em propagandas pelo poder de indução inconsciente.