Primeiramente
não era minha intenção ter que voltar no assunto Luan Santana. Desperdiçar mais
linhas e espaço no meu blog com algo de tão pequena relevância. Mas
considerando o susto que tomei ao entrar no twitter semana passada, faz-se
necessário uma resposta. Até porque, além de todas as ameaças de morte (de
certo as fãs vão envenenar meu toddynho), os insultos que recebi quanto
profissional (que vieram recheados de erros de português) e a fúria das Talifãs
(como nomeou bem Bruno Mazzeo), ainda fui obrigada a ler que sou mal amada e mal comida. Mal comida não! Isso é inadmissível para uma quase ninfomaníaca. Pois bem, vamos lá.
Em
primeiro lugar, Luan Santana não faz diferença nenhuma na minha vida. Como
diria a minha avó, ele não fede, nem cheira pra mim. Resolvi falar sobre ele,
porque me cansa esse fanatismo e minha percepção e inteligência me dizem que a
forma com que trata as fãs é muito estranha, e sim, parece que é “nojinho”. E
em todo texto isso ficou bem claro. É a minha opinião sobre a conduta dele e
ninguém tem o direito de dizer que a minha opinião está errada, porque ela é
minha e por isso intransferível. Aliás, direito até tem. Cada um se manifesta
da forma que quiser. Mas sem agressões, porque no meu texto, eu não agredi ninguém,
nem usei palavras de baixo calão como tive que suportar no twitter. Até porque
falei apenas sobre isso. Nem gosto de música sertaneja, mas não critiquei.
Porque gosto, cada um tem o seu. Aquele que merece. E ah, fãs, please, merece
se escreve com c e não com ç ok. Os xingamentos eu até aguento, mas assassinar
a língua portuguesa como vocês fizeram, dói demais.
Continuo
acreditando no amor cego, que considera o fato dele ter criado a “Garota
Chocolate” como prova de que se importa com as fãs. Meus amores, vocês deviam
ter mais senso crítico e mais noção do que é a mídia. Isso é puro marketing. Um
empresário inteligente cria um artista para estourar, para fazer algo que vai
emplacar e atingir o maior número de pessoas possível. Os trejeitos dele são pensados pra que vocês caiam de amores
pelo “Lulubs” (apelido novo do cantor que descobri nas ofensas do twitter). E
se todo dia tem uma hashtag sobre ele, é sim por agradar, mas também porque
essa nova geração anda tão alienada, que acha mais importante falar sobre um
ídolo pop, do que debater temas de cunho social.
O
mundo seria outro se vocês, fanáticas, fossem tão empenhadas assim para falar
de política, de meio ambiente, para fazer trabalhos voluntários e usarem o
tempo que têm com algo mais produtivo. Porque nesse caso, a única coisa que
vocês produzem é mais dinheiro e mais fama pro Luan. O que eu tenho contra
isso? Nada. Nem o tempo, nem o dinheiro são meus. Mas me preocupa sim, como
raça humana, ver iguais agindo como cães enfurecidos só porque alguém, que
nesse caso sou eu, disse algo contrário do que vocês acreditam. Sou eu que me
pergunto onde está o respeito e a ética nesse caso? Eu teria faltado com
a minha ética profissional se tivesse citado boatos sobre a vida dele, que não
cansam de sair na mídia e na internet, sem “provas”. Mas eu não fiz isso. Falei
apenas o que acredito e como um ser pensante, tenho o direito de enxergar além
do que a propaganda exagerada me impõe.
OBS: Não mais falarei
sobre Luan Santana. Tenho assuntos mais importantes para
debater. E como sei que o entendimento das Talifãs não é muito amplo, posso sofrer
de novo retaliação na internet. Mas
aviso logo: eu dou um boi pra não entrar numa briga, mas uma boiada para não
sair dela. E podem vir quente, babys, que eu estou fervendo!!!
Alliny Araújo – Jornalista
@Dependy